A luz do conhecimento

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Mentes claras

terça-feira, 19 de abril de 2011

Como veio a ser ensejada a Proclamação da República?

"A Proclamação da República não foi o fruto de uma revolução, porém de um golpe militar. no entanto, foi obra da ação de homens pertencentes à classe média e alta, pequenos comerciantes, advogados, jornalistas, professores, médicos, alguns fazendeiros progressistas e oficias do Exército que adotaram idéias republicanas, filiaram-se ao partido republicano e empenharam-se desde sua fundação, e empenharem a fazer julgamentos à Monarquia e sugerir em seu lugar um regime republicano. A República derivou não de um movimento popular, mas de uma conspiração entre uma minoria de republicanos civis e militares.
Os motivos que moveram esses homens a derrubar a Monarquia não foram somente as suas idéias republicanas, pois a Monarquia foi derrubada por causa da falta de flexibilidade e adaptabilidade do sistema político existente em face das transformações intensas que ocorreram no país, sendo assim no transcorrer do século XIX aconteceu o desgaste da Monarquia.
A Monarquia consecutivamente fora uma irregularidade na América. Todos os demais países aceitaram o regime republicano por ocasião da Independência. Circunstâncias históricas excepcionais: a invasão de Portugal pelas tropas napoleônicas e a transferência da Corte portuguesa para o Brasil em 18O8, a Revolução Constitucionalista do Porto, anos mais tarde, forçando a volta de D. João VI a Portugal, ficando em seu lugar o Príncipe D. Pedro fizeram com que o Brasil seguisse um caminho diverso dos demais países da América. Embora houvesse republicanos no Brasil, como demonstravam os movimentos em prol da Independência.
Depois da renúncia de Pedro I à coroa, ele deixou o filho de cinco anos como seu herdeiro, os políticos de então tiveram a chance de constituir uma república, mas escolheram conservar a Monarquia e governar em nome do jovem imperador. Quando este chegou aos 14 anos, no entanto, apressaram-se em dar-lhe antecipadamente a maioridade, na expectativa de que sua presença na gerência do estado viesse a pôr fim à inconstância política que havia no país. A partir de então, Pedro II tornou-se Imperador, apesar o clima de insatisfação e faccionalismo permanecessem. Somente a partir de 1848, com a derrota dos praieiros, a Monarquia se consolidou no país.
Inventou-se um regime altamente centralizado, elitista, e oligárquico, um sistema bicameral, com um senado vitalício e uma câmara renovável periodicamente. O regime era pouco representativo. Apenas uma minoria possuía o direito de voto. Ficaram excluídos os escravos, as mulheres e a maioria dos trabalhadores e todos os que não possuíam renda mínima estabelecida por lei. As eleições eram indiretas, isto é, os votantes qualificados como tal escolhiam os eleitores e estes votavam nos candidatos. O resultado é que durante todo o Império o corpo eleitoral correspondia a uma porcentagem mínima da população. Além disso, a fraude eleitoral era generalizada. Pela carta constitucional outorgada por Pedro I após a dissolução da Assembléia Constituinte, o Imperador possuía o Poder Executivo e o Poder Moderador que além de outras atribuições permitia a ele interferir no Poder Legislativo, dissolvendo a câmara e convocando novas eleições. Dois partidos: o conservador e o liberal alternavam-se no poder, dependendo dos resultados eleitorais. Entretanto, quando o Imperador usava do Poder Moderador convocando novas eleições e estas resultavam na queda do partido que estava no poder e na vitória da oposição, os primeiros queixavam-se da interferência do Imperador. Através desse processo o Imperador atraiu muitos inimigos e a Monarquia desmoralizou-se.

Alunas: Deise e Shirley
Prof: Marcello Sena Aula 19/03/2011



Um comentário:

  1. História Antiga

    Explique as principais razões que levaram a consolidação do Império Romano.

    A consolidação do poder romano explica-se, em grande parte, pelo refreamento do ímpeto das conquistas (http://educacao.uol.com.br/historia/roma-alto-imperio.jhtm). Se comparado ao período da Republíca o Império representou muito mais uma fase de consolidação das fronteiras e do domínio romano do que propriamente de expansão. A tentativa de solucionar conflitos sociais fez com que a sociedade passasse a ser dividida, não entre patrícios e plebeus, mais sim se fundamentasse na riqueza de cada um. A organização e a Pax Romana. A cultura romana foi difundida por todas as regiôes dominadas consolidando a contibuição cultural dos romanos para o ocidente ( indioma,costumes,instituições, urbanização). Foi nessa época que surgiu e se expandiu o cristianismo, religião perseguida pelo estado romano, mas que cada vez mais ganhava apoio dos menos favorecidos e se espalharia por todo império, até ser aceito pelo próprio estado. Roma deixou de ser uma republíca e se tornou Império.Conseqüências do fim das conquistas
    Embora fundamental de imediato para consolidar o domínio romano, o fim das conquistas trouxe consigo efeitos que, a longo prazo, se revelariam desastrosos para as estruturas do Império.

    (http://educacao.uol.com.br/historia/roma-baixo-imperio.jhtm)
    Além disso, o fim das conquistas trouxe um efeito sobre a estrutura de mão-de-obra do Império. Conforme vimos anteriormente, grande parte da economia romana assentava-se sobre a mão-de-obra escrava, cuja fonte de abastecimento mais forte era o afluxo de prisioneiros de guerra estrangeiros. As péssimas condições de vida, o alto índice de mortalidade, a baixa expectativa média de vida, além do pequeno índice de natalidade dos escravos, pelo fato de que o número de mulheres escravas era sempre mais baixo, geravam um crescimento vegetativo negativo.

    A esse dado some-se o efeito da pregação cristã, que, ao defender a igualdade e negar a escravidão, servia de estímulo a fugas e revoltas de escravos. A única forma de repor essa mão-de-obra seria por meio das conquistas, cessadas desde o início do século 1.
    Assim, lentamente, o número de escravos declinou ao longo do Alto Império, chegando, no século 3, a uma situação de escassez definitiva. E o primeiro efeito da crise do escravismo foi a crise econômica, gerando alta de preços, escassez e desabastecimento das cidades.

    Tal situação obrigava o Império a um aumento sistemático das importações de produtos agrícolas, inclusive de regiões de fora do Império. Isso significava um aumento da saída de moedas do Império, agravado pelo fato de as minas de metais preciosos estarem esgotadas. Outro elemento agravante era a alta natural de preços gerada pela escassez. O somatório desses elementos gerou uma grave crise financeira que, por sua vez, provocou o declínio do comércio e de toda a atividade urbana.

    Algumas medidas foram tentadas para deter a crise. Ainda no final do século 3, o imperador Diocleciano decretou o Edito do Máximo, limitando salários e preços de uma série de gêneros. Mas eram medidas meramente paliativas ante a dimensão de uma crise que, longe de ser passageira, apresentava um caráter estrutural.




    Alunas de História: Dayviane Coutinho de Oliveira
    Suelen Moreira dos Santos

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